Campanha Contra a Intolerância Religiosa (2023)

Diga #nãoàintolerânciareligiosa! Campanha Contra a Intolerância Religiosa (2023).

Por conta do Dia Nacional de Combate à Intolerância (21 de janeiro), compartilhe nas redes sociais mensagens contra a intolerância religiosa e a favor do respeito e da convivência pacífica entre religiosos e arreligiosos.

Promova e participe de algum ato de combate à intolerância religiosa na sua cidade.

Utilize a hashtag #nãoàintolerânciareligiosa e deixe sua foto e seu recado nas redes sociais, por uma cultura de respeito, convivência pacífica e livre da intolerância religiosa. Você pode acessar os cartazes da nossa campanha através deste link.

Você também pode promover a Volta às Aulas Sem Intolerância Religiosa na sua escola, incentivando seus colegas professores e estudantes a participarem da Campanha Contra a Intolerância Religiosa.

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Coletivo por uma Espiritualidade Libertária lançou o informativo Diálogos & Espiritualidade que aborda a questão da intolerância religiosa e do racismo. Para saber sobre o projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula, leia os textos “Por que falar de religião em sala de aula?” e “É preciso combater a intolerância religiosa na educação básica”.

Informações (sobre cursos, palestras e oficinas) e contatos: <espiritualidadelibertaria@gmail.com>.

Que o ano de 2023 seja cheio de espiritualidade contra toda injustiça!

Nós do Coletivo por uma Espiritualidade Libertária desejamos que o ano de 2023 seja cheio de espiritualidade contra toda injustiça!

Não deixe de organizar ou participar de alguma atividade contra a intolerância religiosa e contra o racismo na sua cidade e na sua escola. Diga #nãoàintolerânciareligiosa!

Acompanhe o Coletivo por uma Espiritualidade Libertária nas redes sociais: Facebook, Twitter, LinkedIn, Telegram, e Instagram.

Gratidão, Thiago Fuschini (1976-2021)

Gratidão, Thiago Fuschini (1976-2021). Adeus, amigo!

Nós, do Coletivo por uma Espiritualidade Libertária, lamentamos o falecimento do amigo Thiago Pavão Fuschini, no sábado, dia 14 de agosto de 2021, aqui na cidade de São Paulo. Ele foi sepultado em Santos, sua cidade natal, no dia 16 de agosto. Deixamos aqui nossos sentimentos à sua esposa Ana Cláudia e aos seus familiares. O Thiago foi um grande colaborador e membro do nosso coletivo, promoveu encontros em sua própria residência, contribuiu em diversas reflexões e foi incansável na defesa de uma espiritualidade que se coloca contra as injustiças.

Seguem abaixo algumas mensagens:

“Adeus, querido Thiago! Thiago Fuschini, presente!” (Elaine Martins Donda)

“Hoje as ruas de São Paulo conseguiram se tornar um pouco mais frias e menos humanas. Descanse em paz, Thiago Fuschini.” (Héder Honório)

“Infelizmente nosso amigo Thiago Fuschini partiu. Mas deixou boas lembranças e ensinamentos. Aprendi muito com ele na faculdade, nos papos, nas caminhadas pelas ruas. Sempre muito hilário, generoso, e principalmente solidário com as pessoas mais vulneráveis. Adeus, amigo.” (Silas Fiorotti)

“Ontem doeu saber que você partiu, companheiro Thiago. Não consegui elaborar nenhuma palavra. Mal consegui dormir. Hoje posso dizer: vamos honrar sua luta seguindo em frente em defesa dos pobres. Thiago Fuschini, presente!” (Caio Marçal)

“Grande Thiago… Um amor de pessoa. Muito atencioso, respeitoso, divertido… Um cristão que procurava se desencaixar… Vá em paz, meu amigo. Deus continue te abençoando com seus anjos protetores. Seu legado de amizade, carinho e inteligência? Esse nos acompanhará.” (Eduardo Meinberg Maranhão)

“Hoje perdemos um amigo, Thiago Fuschini um grande guerreiro da luta por justiça e por um mundo onde todas as pessoas possam existir com igualdade e sem violência. Thiago era um militante sempre muito prestativo e companheiro.” (Rede de Proteção e Resistência ao Genocídio)

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Ver vídeo, de fevereiro de 2020, em que Thiago Fuschini fala sobre a população em situação de rua da cidade de São Paulo:

Boas festas e um 2020 com espiritualidade que vai contra toda a injustiça!

Nós do Coletivo por uma Espiritualidade Libertária desejamos boas festas e um ano de 2020 com espiritualidade que vai contra toda a injustiça!

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Agradecemos a todas e todos que participaram de nossas atividades e que lutam por um mundo mais justo, por um mundo sem preconceitos, por um mundo sem racismo e sem intolerância religiosa.

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Coletivo por uma Espiritualidade Libertária lançou o informativo Diálogos & Espiritualidade que aborda a questão da intolerância religiosa. Para saber sobre o projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula, leia os textos “Por que falar de religião em sala de aula?” e “É preciso combater a intolerância religiosa na educação básica”.

Informações (sobre cursos, palestras e oficinas) e contatos: <espiritualidadelibertaria@gmail.com>.

Os defensores das missões evangélicas e sua incapacidade crítica (por Silas Fiorotti)

Eu cresci no meio evangélico brasileiro que sempre incentivou as “missões transculturais” entre os chamados “povos não alcançados”, principalmente indígenas e islâmicos que não têm acesso a nenhuma tradução da Bíblia. Cresci ouvindo o nome de J. Hudson Taylor (1832-1905), um missionário inglês que atuou na China por muitos anos, além dos nomes de diversos missionários brasileiros que diziam seguir o seu legado e que as nossas igrejas sustentavam.

Não divulgava-se as críticas em relação às atuações de J. Hudson Taylor e de outros missionários, como William Carey (1761-1834) ou Robert Morrison (1782-1834), que tornaram-se heróis míticos de muitos evangélicos. Estes pais das missões protestantes modernas traduziram a Bíblia para diversas línguas, mas o legado deixado não foi propriamente o de igrejas nativas que se “autogovernaram, autoexpandiram e autosustentaram”, inclusive por conta do altamente criticável “paternalismo benevolente” que se difundiu na esteira do paradigma missionário colonizador.

O teólogo sul-africano David J. Bosch (1929-1992) foi um daqueles evangélicos, talvez um dos poucos, que produziu uma obra crítica em relação às missões modernas. No clássico livro Missão transformadora [Transforming Mission], de 1991, Bosch apontou que além do alarde desmedido e do orgulho na exaltação das grandes realizações dos missionários evangélicos, o aspecto ainda mais negativo de muitos defensores da missão diz respeito à total incapacidade crítica frente à própria cultura ou incapacidade de apreciar outras culturas.

Nos dias atuais, se por um lado, podemos especular que predomina a falta de incentivo para o desenvolvimento de uma autocrítica efetiva; por outro lado, os missionários brasileiros e as agências missionárias de “matriz evangélico-fundamentalista” estão sendo obrigados a responderem as críticas, principalmente em relação às suas atuações entre indígenas, advindas de órgãos do governo federal, de diversas organizações e de antropólogos.

A edição de número 347 da revista evangélica Ultimato (Viçosa, MG), de março-abril de 2014, talvez seja um exemplo contemporâneo paradigmático para avaliarmos as reações destes missionários brasileiros diante de diversas críticas.

Uma das reações dos missionários vem através de notas públicas em que acusam órgãos governamentais de perseguição religiosa contra missionários que atuam entre indígenas. A revista Ultimato apresenta uma entrevista com Cassiano Luz, presidente da Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB) que, por sua vez, emitiu uma dessas notas. Cassiano Luz afirma que a suposta perseguição religiosa é fruto de uma “ideologia antievangélica e antimissionária” que encontra forte guarida na academia. Ele defende as agências missionárias evangélicas de “modelo transcultural” afirmando que a evangelização adotada por elas é “dialogal e respeitosa” e não assemelha-se à “catequese impositiva e unilateral”.

Parece-me que ainda falta diálogo destes missionários e defensores das missões com a academia e com os antropólogos. Não entendo como “antievangélica ou antimissionária”, nem como calúnia ou difamação, a análise de algum antropólogo que, ao comparar esse “modelo transcultural” com o “modelo inculturado”, adotado atualmente por católicos e protestantes ecumênicos, afirma que o primeiro aproxima-se mais do “modelo jesuíta” do período colonial. Em suas análises, os antropólogos invariavelmente fazem algumas comparações com base em alguns critérios objetivos.

A mesma edição da revista Ultimato apresenta também dois artigos de duas teólogas e missionárias brasileiras. Tanto Bráulia Ribeiro, no artigo A cultura, esta nossa inimiga, como Antonia Leonora van der Meer, no artigo Uma descoberta surpreendente sobre a influência real dos missionários, parecem alardear uma suposta recém-descoberta e grande realização dos missionários evangélicos. Elas referem-se às pesquisas do sociólogo Robert D. Woodberry.

Li o artigo de Woodberry, de 2012, intitulado The Missionary Roots of Liberal Democracy. A partir da leitura, levantei diversas questões que estão no meu artigo intitulado Onde está a herança missionária de resistência anticolonial?: um diálogo entre Woodberry e Rieger, que foi publicado na revista Práxis Evangélica (n. 25, jul. 2015, pp. 45-60). Minha crítica não recai sobre a proposta de Woodberry no sentido de reavaliar as raízes da democracia em diferentes contextos, mas sim sobre a suposta proposta implícita que tenta provar que a presença dos missionários evangélicos trouxe mais benefícios do que prejuízos e sobre a utilização do artigo no mesmo sentido.

Finalizo este texto com um apelo aos missionários e defensores das missões evangélicas para que estabeleçam com empenho novos diálogos com a academia e com os antropólogos para o desenvolvimento de uma autocrítica efetiva. Toda a sanha por enfatizar apenas as realizações dos missionários evangélicos tem alimentado antigos estereótipos, principalmente em relação aos indígenas e aos islâmicos, e prejudicado as tentativas de apreciação e valorização das culturas locais.

[Artigo publicado originalmente na Revista Novos Diálogos, Rio de Janeiro, 08/9/2015.]

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Silas Fiorotti é cientista social, mestre em Ciências da Religião e doutor em Antropologia Social, professor-pesquisador, e coordenador do projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula. Desenvolveu pesquisa de doutorado sobre o pentecostalismo contemporâneo em Moçambique e no Brasil. E-mail: <silas.fiorotti@gmail.com>.

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Coletivo por uma Espiritualidade Libertária lançou o informativo Diálogos & Espiritualidade que aborda a questão da intolerância religiosa. Esta publicação está no âmbito das atividades da Campanha Contra a Intolerância Religiosa e do projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula. Para saber mais sobre a Campanha Contra a Intolerância Religiosa, leia o texto “É preciso dizer não à intolerância religiosa no Brasil”. E para saber sobre o projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula, leia os textos “Por que falar de religião em sala de aula?” e “É preciso combater a intolerância religiosa na educação básica”.

Informações (sobre cursos, palestras e oficinas) e contatos: <espiritualidadelibertaria@gmail.com>.

No dia 06 de abril, ocorreu o Diálogo Sobre Diversidade Religiosa na Educação Básica

No dia 06 de abril, ocorreu o Diálogo Sobre Diversidade Religiosa na Educação Básica, aqui na cidade de São Paulo.

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Este encontro contou com a participação de duas professoras da rede pública estadual (SEE-SP) que são adeptas do candomblé: a Cintia Quina, que atua como professora de história e desenvolve o projeto Congo em uma escola na cidade de Carapicuíba (SP), e a Odara Dèlé, que atua como professora de sociologia e é criadora do aplicativo Alfabantu; além da participação do Silas Fiorotti, coordenador do projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula.

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Coletivo por uma Espiritualidade Libertária lançou o informativo Diálogos & Espiritualidade que aborda a questão da intolerância religiosa. Para saber sobre o projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula, leia os textos “Por que falar de religião em sala de aula?” e “É preciso combater a intolerância religiosa na educação básica”.

Informações (sobre cursos, palestras e oficinas) e contatos: <espiritualidadelibertaria@gmail.com>.

Projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula promoveu atividade na Fundação Casa

Na última sexta-feira (22), o projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula promoveu atividade na Fundação Casa (Unidade São Paulo do Complexo Vila Maria), na cidade de São Paulo. Os membros do Coletivo por uma Espiritualidade Libertária (Silas Fiorotti e Letícia Lopes) ministraram duas oficinas sobre diversidade religiosa para jovens internos e para funcionários da instituição. Destacou-se a importância do combate à intolerância no sentido do respeito às diferenças e da valorização da diversidade religiosa.

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Coletivo por uma Espiritualidade Libertária lançou o informativo Diálogos & Espiritualidade que aborda a questão da intolerância religiosa. Para saber sobre o projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula, leia os textos “Por que falar de religião em sala de aula?” e “É preciso combater a intolerância religiosa na educação básica”.

Informações (sobre cursos, palestras e oficinas) e contatos: <espiritualidadelibertaria@gmail.com>.

Volta às Aulas Sem Intolerância Religiosa

Volta às aulas sem intolerância religiosa!

Professores, professoras, profissionais da educação, estudantes e comunidades escolares, comprometam-se com o combate à intolerância religiosa nas suas escolas, neste ano letivo de 2019.

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A intolerância religiosa é um problema que deve ser combatido nas escolas. No entanto, são poucas as escolas que efetivamente estão comprometidas com a valorização da diversidade religiosa. O projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula tem o objetivo de dialogar com professores, professoras, profissionais da educação, estudantes e comunidades escolares no sentido da valorização das várias crenças, da disseminação do conteúdo dos direitos humanos e do combate ao racismo e à intolerância religiosa.

Entrem em contato conosco, compartilhem suas experiências conosco: <espiritualidadelibertaria@gmail.com>.

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Coletivo por uma Espiritualidade Libertária lançou o informativo Diálogos & Espiritualidade que aborda a questão da intolerância religiosa. Esta publicação está no âmbito das atividades da Campanha Contra a Intolerância Religiosa e do projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula. Para saber mais sobre a Campanha Contra a Intolerância Religiosa, leia o texto “É preciso dizer não à intolerância religiosa no Brasil” de Amauri Alves e Silas Fiorotti. E para saber sobre o projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula, leia o texto “É preciso combater a intolerância religiosa na educação básica” de Silas Fiorotti.

Informações (sobre cursos, palestras e oficinas) e contatos: <espiritualidadelibertaria@gmail.com>.

Feliz 2019 com espiritualidade que vai contra toda a injustiça!

Nós do Coletivo por uma Espiritualidade Libertária desejamos um ano de 2019 com espiritualidade que vai contra toda a injustiça!

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Mantenham a chama acesa!

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Coletivo por uma Espiritualidade Libertária lançou o informativo Diálogos & Espiritualidade que aborda a questão da intolerância religiosa. Esta publicação está no âmbito das atividades da Campanha Contra a Intolerância Religiosa e do projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula. Para saber mais sobre a Campanha Contra a Intolerância Religiosa, leia o texto “É preciso dizer não à intolerância religiosa no Brasil” de Amauri Alves e Silas Fiorotti. E para saber sobre o projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula, leia o texto “Por que falar de religião em sala de aula?” de Silas Fiorotti.

Informações (sobre cursos, palestras e oficinas) e contatos: <espiritualidadelibertaria@gmail.com>.

Por um Natal cheio de vida, de clamor e de esperança!

Por um Natal cheio de vida, de clamor e de esperança! Feliz Natal. (Coletivo por uma Espiritualidade Libertária)

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Agenda aberta (2019) para palestras e oficinas do projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula.

Curso Diversidade Religiosa em Sala de Aula está com as inscrições abertas (São Paulo, SP).