Lei paulista de liberdade religiosa beneficia evangélicos e não enfrenta a intolerância religiosa

por Silas Fiorotti *

Em pleno Dia da Consciência Negra (20 de novembro), o Brasil acordou com a notícia e as imagens do assassinato de Beto Freitas (João Alberto Silveira Freitas) em unidade do supermercado Carrefour, na cidade de Porto Alegre. Nem é preciso dizer que uma pessoa branca não seria espancada pelos seguranças de um supermercado e com a conivência de outros funcionários, mas muita gente esquece que a pessoa negra subserviente normalmente é tolerada. Beto Freitas não foi espancado exclusivamente pela cor de sua pele, provavelmente os seguranças ficaram enfurecidos porque ele não abaixava a cabeça, porque ele não aceitava ser tratado como inferior. De um modo geral, tanto policiais como seguranças privados consideram que um negro com determinado estilo e vestuário (tatuagem, corte de cabelo e barba, corrente, brinco, camiseta, bermuda, boné) não merece ser tratado com dignidade.

A questão do racismo no Brasil não está restrita à cor da pele e não é somente uma herança da escravidão como muitos querem crer. O Brasil teve, sim, uma escravidão muita longa e extremamente cruel à população negra. Mas para além da escravidão, o estado brasileiro desempenhou e continua desempenhando um papel central na criação de desigualdades raciais com barreiras para a população negra ascender socialmente, para estudar e para comprar terras, com políticas de branqueamento, negação do racismo, abusos policiais, encarceramento em massa, criminalização, marginalização, extermínio da população negra, etc. Neste sentido, pode-se dizer que há, sim, um racismo estrutural que continua operando no Brasil e que periodicamente recebe manutenção.

O racismo no Brasil volta-se contra a cultura afro-brasileira. As manifestações culturais que nascem junto com a população negra são consideradas inferiores, primitivas, animalescas, lascivas, e demoníacas. Os atos de intolerância religiosa voltam-se principalmente contra as religiões afro-brasileiras (os candomblés, as umbandas e outras); por isto, diversos pesquisadores afirmam que trata-se de racismo religioso. Constatam-se novas tentativas de criminalização das religiões afro-brasileiras, são principalmente projetos de lei que buscam criminalizar os rituais dos candomblés com sacrifícios de animais.

Aqui em São Paulo, uma lei estadual com o objetivo de defender a liberdade religiosa e combater a intolerância religiosa será promulgada em breve. No dia 25 de novembro de 2020, os deputados da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), aprovaram o projeto de lei 854 de autoria da deputada evangélica Damaris Moura, e seguiu para a promulgação do governador. Isto poderia ser motivo de comemoração, mas é decepcionante constatar que o texto da lei, em nome da liberdade religiosa, vai no sentido de beneficiar as igrejas evangélicas e não enfrenta efetivamente o problema da intolerância religiosa.

O texto da lei é extremamente problemático. Faz menção às intenções genéricas no sentido de promover a liberdade religiosa, mas não enfrenta os casos concretos de intolerância religiosa. A parceria entre o poder público e as organizações religiosas é tomada como algo de interesse público e que não fere a laicidade, sendo que ela pode ser estabelecida até mesmo para promover a liberdade religiosa nos órgãos públicos. Como diz o artigo 38: “Não constitui proselitismo religioso nem fere a laicidade estatal a cooperação entre o Poder Público Estadual e organizações religiosas com vistas a atingir os fins mencionados neste artigo”. A pergunta que se impõe é a seguinte: como as igrejas evangélicas, as mais prováveis parceiras, combaterão a intolerância religiosa que elas mesmas promovem contra as religiões afro-brasileiras?

Há uma insistência na afirmação de que o poder público não pode priorizar nenhuma religião. Mas se as religiões afro-brasileiras são aquelas que mais sofrem com a intolerância religiosa e com o racismo, não deve haver uma priorização no sentido da defesa e da valorização destas religiões? Muito pelo contrário, está subentendido no texto da lei, nos artigos 28 e 35, que as religiões afro-brasileiras não respeitam os animais e não respeitam o meio ambiente.

Outra insistência da lei é no sentido da intervenção na educação básica. O artigo 34 diz: “As escolas públicas do Estado de São Paulo não admitirão conteúdos de natureza ideológica que contrariem a liberdade religiosa”. A lei prevê até mesmo multa para professores supostamente doutrinadores que tentam “incutir convicções religiosas e ideológicas que violem a liberdade religiosa” (artigo 70). O que significa isto?, trata-se de nova tentativa de cercear o trabalho docente?

Não pretendo ser chato ou petulante para os apoiadores desta lei. Mas insisto, não encontrei nada, nenhuma medida que efetivamente enfrenta o racismo e a intolerância religiosa. Muito pelo contrário, tudo indica que a lei será utilizada para perseguir as pessoas que defendem e valorizam as religiões afro-brasileiras.

[Artigo publicado originalmente no jornal A Pátria, Funchal, 30/11/2020.]

* Silas Fiorotti é membro do Coletivo por uma Espiritualidade Libertária e coordenador do projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula. Email: <silas.fiorotti@gmail.com>.

Referências:
Carneiro, S. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.
Fiorotti, S. É preciso combater a intolerância religiosa na educação básica. In: Observatório da Imprensa, São Paulo, v. 1021, 22/1/2019.
Fiorotti, S. Intolerância religiosa dos evangélicos na educação básica: breve análise de alguns casos. In: Interritórios: Revista de Educação, v. 5, n. 9, 2019, pp. 213-231.
Moura, D. Projeto de lei 854: institui a lei estadual de liberdade religiosa no Estado de São Paulo e dá outras providências. São Paulo: Alesp, 02/8/2019.

* * * *

Coletivo por uma Espiritualidade Libertária lançou o informativo Diálogos & Espiritualidade que aborda a questão da intolerância religiosa. Esta publicação está no âmbito das atividades da Campanha Contra a Intolerância Religiosa e do projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula. Para saber mais sobre estas atividades, leia os textos “É preciso dizer não à intolerância religiosa no Brasil”, “Por que falar de religião em sala de aula?”, e “É preciso combater a intolerância religiosa na educação básica”.

Informações (sobre cursos, palestras e oficinas) e contatos: <espiritualidadelibertaria@gmail.com>.

Volta às Aulas Sem Intolerância Religiosa (2020)

Volta às aulas sem intolerância religiosa!

Professores, professoras, profissionais da educação, estudantes e comunidades escolares, comprometam-se com o combate à intolerância religiosa nas suas escolas, neste ano letivo de 2020.

2020_campanha-volta-as-aulas-insta.001

A intolerância religiosa é um problema que deve ser combatido nas escolas. No entanto, são poucas as escolas que efetivamente estão comprometidas com a valorização da diversidade religiosa. O projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula tem o objetivo de dialogar com professores, professoras, profissionais da educação, estudantes e comunidades escolares no sentido da valorização das várias crenças, da disseminação do conteúdo dos direitos humanos e do combate ao racismo e à intolerância religiosa.

Entrem em contato conosco, compartilhem suas experiências conosco: <espiritualidadelibertaria@gmail.com>.

2020_banner_agenda-aberta-drsa.004

Veja neste link a seleção de materiais do projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula.

* * * *

Coletivo por uma Espiritualidade Libertária lançou o informativo Diálogos & Espiritualidade que aborda a questão da intolerância religiosa. Esta publicação está no âmbito das atividades da Campanha Contra a Intolerância Religiosa e do projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula. Para saber mais sobre estas atividades, leia os textos “É preciso dizer não à intolerância religiosa no Brasil”, “Por que falar de religião em sala de aula?”, e “É preciso combater a intolerância religiosa na educação básica”.

Informações (sobre cursos, palestras e oficinas) e contatos: <espiritualidadelibertaria@gmail.com>.

A Voz das Religiões Afro: Direito de Resposta à IURD e Rede Record

A Voz das Religiões Afro é uma série de episódios realizada como direito de resposta das religiões afro-brasileiras a duas emissoras de televisão ligadas a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). A justiça determinou a exibição de 4 episódios em uma das emissoras. Estes episódios foram gravados sob a coordenação do Instituto Idafro (Instituto de Defesa das Religiões Afro-Brasileiras) e contaram com a participação de diversos representantes das religiões afro-brasileiras.

Os dois primeiros episódios já foram disponibilizados pelo Instituto Idafro no Youtube.

A Voz das Religiões Afro (episódio 1):

A Voz das Religiões Afro (episódio 2):

* * * *

Coletivo por uma Espiritualidade Libertária lançou o informativo Diálogos & Espiritualidade que aborda a questão da intolerância religiosa. Esta publicação está no âmbito das atividades da Campanha Contra a Intolerância Religiosa e do projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula. Para saber mais sobre a Campanha Contra a Intolerância Religiosa, leia o texto “É preciso dizer não à intolerância religiosa no Brasil”. E para saber sobre o projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula, leia os textos “Por que falar de religião em sala de aula?” e “É preciso combater a intolerância religiosa na educação básica”.

Informações (sobre cursos, palestras e oficinas) e contatos: <espiritualidadelibertaria@gmail.com>.

Agenda aberta para palestras e oficinas do projeto “Diversidade religiosa em sala de aula”

Agenda aberta (2018) para cursos, palestras e oficinas do projeto “Diversidade religiosa em sala de aula” sob coordenação do Coletivo por uma Espiritualidade Libertária de São Paulo.

Objetivos do projeto “Diversidade religiosa em sala de aula”: A intolerância religiosa é um problema que deve ser combatido nas escolas. No entanto, são poucas as escolas que efetivamente comprometem-se com a valorização da diversidade religiosa. O projeto “Diversidade religiosa em sala de aula” tem o objetivo de fornecer subsídios para profissionais da educação básica, propondo uma atuação pedagógica voltada à promoção e à valorização das várias crenças com foco em práticas democráticas para a disseminação do conteúdo dos direitos humanos e a orientação de práticas de combate ao racismo e à intolerância religiosa.

Informações: <espiritualidadelibertaria@gmail.com>.

2018_banner_agenda-aberta-diversidade-religiosa.001

* * * *

O Coletivo por uma Espiritualidade Libertária lançou o primeiro número do informativo “Diálogos & Espiritualidade” (2017) que aborda a questão da intolerância religiosa. Esta publicação está no âmbito das atividades da Campanha Contra a Intolerância Religiosa e do projeto “Diversidade religiosa em sala de aula”. Para saber mais sobre a Campanha Contra a Intolerância Religiosa, leia o texto “É preciso dizer não à intolerância religiosa no Brasil” de Amauri Alves e Silas Fiorotti. E para saber sobre o projeto “Diversidade religiosa em sala de aula”, leia o texto “Por que falar de religião em sala de aula?” de Silas Fiorotti.

“Diálogos & Espiritualidade”, informativo aborda a questão da intolerância religiosa

O Coletivo por uma Espiritualidade Libertária anuncia o lançamento do primeiro número do informativo “Diálogos & Espiritualidade” (2017) que aborda a questão da intolerância religiosa. Essa publicação está no âmbito das atividades da Campanha Contra a Intolerância Religiosa e do projeto “Diversidade religiosa em sala de aula”.

O conteúdo está disponível e pode ser baixado através do seguinte link.

Conteúdo do informativo “Diálogos & Espiritualidade” (2017):
– Campanha Contra a Intolerância Religiosa e Projeto “Diversidade religiosa em sala de aula” (p. 3);
– Texto “As raízes do diálogo inter-religioso”, por Angélica Tostes (pp. 4-5);
– Depoimentos, informações e fotos (pp. 6-7);
– Entrevista com Sarah Ghuraba (muçulmana), por Silas Fiorotti (pp. 8-9);
– Entrevista com Patrício Araújo (candomblecista), por Silas Fiorotti (pp. 10-11);
– Texto “Enfrentando o preconceito como alternativa para a promoção da saúde”, por Eugênia Zilioli Iost (p. 12).

2017-fanzine-dialogos-e-espiritualidade-capa

Também há uma versão disponível do informativo “Diálogos & Espiritualidade” (2017) para impressão que pode ser baixada através do seguinte link.

* * * *

O Coletivo por uma Espiritualidade Libertária (de São Paulo) aceita convites para palestras voltadas para jovens, estudantes, educadores e religiosos. Entre em contato conosco para levar alguma palestra para sua instituição, empresa, escola, igreja, grupo de jovens ou coletivo. Para saber mais sobre a Campanha Contra a Intolerância Religiosa, leia o texto “É preciso dizer não à intolerância religiosa no Brasil” de Amauri Alves e Silas Fiorotti. E para saber sobre o projeto “Diversidade religiosa em sala de aula”, leia o texto “Por que falar de religião em sala de aula?” de Silas Fiorotti.

Contato: espiritualidadelibertaria@gmail.com.

 

Enfrentando o preconceito como alternativa para a promoção da saúde (por Eugênia Zilioli Iost)

O trabalho da Atenção Básica de Saúde (Setor Público) no Brasil enfrenta vários desafios para promover uma população saudável. A UBS (Unidade Básica de Saúde) é a porta de entrada principal para os munícipes iniciarem as investigações das queixas físicas e mentais, aumentando com isso a complexidade no trabalho dos profissionais de saúde.

A visão que temos sobre a Saúde de uma população incide diretamente no processo de trabalho dos profissionais. De acordo com a linha teórica da Saúde Coletiva, os aspectos que podem influenciar no processo Saúde-Doença não são exclusivamente biológicos, a maneira como a sociedade se organiza, socialmente, economicamente e culturalmente, tem uma atuação potencialmente elevada no desenvolvimento das doenças.

Com base nessa teoria, a UBS Alpes do Jaraguá, no município de São Paulo, desenvolveu um projeto intitulado de “Alpes Diversidade”. Este projeto, pretende ampliar a visão de mundo dos profissionais de saúde e demais trabalhadores da Unidade (Segurança, Limpeza, Administrativo), sobre assuntos ligados aos direitos humanos. Em março de 2015, iniciamos rodas de conversa com todos os trabalhadores da UBS, sendo o primeiro tema “Racismo no Brasil”. O segundo tema deste projeto foi a “Intolerância Religiosa às religiões de matrizes africanas”.

Durante as rodas de conversa, contamos com um professor de filosofia que é líder no Candomblé e isso permitiu um aprofundamento sobre o assunto. Apresentamos também um documentário da ONU Brasil sobre o preconceito às religiões de matrizes africanas (ou religiões afro-brasileiras) no Brasil. Durante o debate, os participantes (principalmente cristãos), questionaram sobre os símbolos dessas religiões serem semelhantes à imagem do “demônio” e que se sentiam “mal” quando assistiam aos seus rituais. Estes apontamentos foram fundamentais para que a equipe condutora do Projeto pudesse esclarecer sobre as diferenças entre os símbolos religiosos e os seus significados nas religiões de matrizes africanas.

Foi possível também abordar sobre o modelo eurocêntrico, imposto ao Brasil desde a sua colonização e que o olhar sobre um culto religioso necessita de uma base cultural alinhada à religião específica.

Como gerente dessa UBS, pude observar que essas rodas de conversas, impulsionaram uma reflexão sobre os modelos e conceitos fundamentalistas da nossa sociedade, vários funcionários comentam que hoje estão vendo, por exemplo, as cotas raciais de outra maneira, pois entenderam que desde a libertação dos escravos esta foi a primeira ação de inclusão do negro no sistema de educação.

Esse projeto tem permitido evidenciar que é possível organizar um ambiente propício para a reflexão de temas inclusivos e que não importa onde estamos ou o que fazemos, o fundamental é sairmos da posição de expectadores e atuarmos como protagonistas das nossas vidas.

dsc_0050

Eugênia Zilioli Iost é gerente da UBS Alpes do Jaraguá, mestre em Enfermagem em Saúde Pública, e membro do Coletivo por uma Espiritualidade Libertária. E-mail: eugeniazilioli@yahoo.com.br.

* * * *

O Coletivo por uma Espiritualidade Libertária (de São Paulo) também aceita convites para palestras voltadas para jovens, estudantes, educadores e religiosos. Entre em contato conosco para levar alguma palestra para sua instituição, empresa, escola, igreja, grupo de jovens ou coletivo. Para saber mais sobre a Campanha Contra a Intolerância Religiosa, leia o texto “É preciso dizer não à intolerância religiosa no Brasil” de Amauri Alves e Silas Fiorotti. E para saber sobre o projeto “Diversidade religiosa em sala de aula”, leia o texto “Por que falar de religião em sala de aula?” de Silas Fiorotti.

Contato: espiritualidadelibertaria@gmail.com.

Inscrições abertas para extensão em “Diversidade religiosa em sala de aula”, em São Paulo

O curso de extensão universitária “Diversidade religiosa em sala de aula” está com as inscrições abertas. Esse curso será oferecido e coordenado pelo Coletivo por uma Espiritualidade Libertária, em parceria com o Instituto Unised.

2016_diversidade-religiosa-unised

O curso é voltado para professores e demais profissionais da educação básica e comunidade, mas aberto a interessados em geral, graduados e graduandos em qualquer área. Serão 5 módulos (40h) com 5 encontros presenciais (terças-feiras das 19h30 às 22h30) mais leituras e atividades a distância.

O primeiro encontro presencial será no dia 01 de novembro (terça-feira) a partir das 19h30. Compareçam!

  • Módulo 1: Diversidade religiosa e direitos humanos
  • Módulo 2: Intolerância religiosa no Brasil e em sala de aula
  • Módulo 3: Elementos para promover e valorizar a diversidade religiosa
  • Módulo 4: Diversidade religiosa nos materiais didáticos e objetos de aprendizagem
  • Módulo 5: Diversidade religiosa no planejamento das aulas

As vagas são limitadas. Garanta já a sua vaga, faça a sua inscrição até o final do mês de outubro. Últimas vagas!

Inscrições:
Rua José dos Reis, 719, São Paulo, próximo ao metrô Vila Prudente (Linha Verde).
Tel.: 11 2084 8433 – E-mail: contato@unised.com.br.

Informações (sobre esse e outros cursos): espiritualidadelibertaria@gmail.com.

Diálogo sobre diversidade religiosa em sala de aula (10/9/2016), em São Paulo

Coletivo por uma Espiritualidade Libertária convida para:

“Diálogo sobre diversidade religiosa em sala de aula”
10/9 (sábado) a partir das 14h30

com a antropóloga Janaina de Figueiredo (coordenadora da ACUBALIN),
e com o historiador Allison Tiago (professor da SEE-SP),
e mediado por Lucia Goulart e Silas Fiorotti (membros do Coletivo por uma Espiritualidade Libertária).

O encontro iniciará pontualmente às 14h30 na E.E. Prof. Milton Cruzeiro, na Av. das Alamandas, 36, Cidade A.E. Carvalho, na zona leste da cidade de São Paulo (próximo à Av. Campanella e à Praça das Professoras, próximo ao metrô Itaquera).

2016_banner_apuel_160910.001

Divulgue também este encontro na sua escola. Veja arquivo para impressão.

Este encontro, organizado pelo Coletivo por uma Espiritualidade Libertária, é o primeiro de uma série de encontros direcionados aos professores e às professoras da educação básica, mas abertos a todos e todas interessadas no tema. (Lembramos que ofertaremos, em breve, aqui na cidade de São Paulo, o curso de extensão “Diversidade religiosa em sala de aula” em parceria com uma universidade.)

A participação é gratuita, basta confirmar a presença por e-mail e contribuir com quitutes, frutas ou bebidas que serão partilhados. Serão emitidos certificados de participação.

Informações: espiritualidadelibertaria@gmail.com
#espiritualidadelibertaria