No dia 10 de novembro, ocorreu a Oficina sobre diversidade religiosa na E.E. Joaquim Luiz de Brito, em São Paulo

Na quinta-feira (10 de novembro), ocorreu a Oficina sobre diversidade religiosa na E.E. Joaquim Luiz de Brito, na região da Freguesia do Ó, zona norte da cidade de São Paulo. Essa oficina foi uma das atividades da 4ª Semana da Diversidade “Brito Sem Homofobia” que ocorre anualmente na E.E. Joaquim Luiz de Brito.

Nós, do Coletivo por uma Espiritualidade, agradecemos pelo convite, foi uma honra participar dessa iniciativa. Na Oficina sobre diversidade religiosa, todos e todas presentes, mesmo com algum desconhecimento até mesmo sobre suas próprias crenças, estavam abertos ao diálogo e sensibilizados para o combate à intolerância religiosa.

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Convide também o Coletivo por uma Espiritualidade Libertária para ministrar uma oficina ou palestra na sua escola. Entre em contato conosco: espiritualidadelibertaria@gmail.com.

Para saber sobre a Campanha Contra a Intolerância Religiosa, leia o texto “É preciso dizer não à intolerância religiosa no Brasil”, e para saber sobre o projeto “Diversidade religiosa em sala de aula”, leia o texto “Por que falar de religião em sala de aula?”.

Campanha Contra a Intolerância Religiosa (2017)

Nós, do Coletivo por uma Espiritualidade Libertária, apoiamos todas as iniciativas de combate à intolerância religiosa. No mês de janeiro de 2017, por conta do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, ocorrerão diversas atividades por todo o país.

Organize e/ou participe de alguma atividade na sua cidade. Diga #nãoàintolerânciareligiosa!

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Para saber mais sobre a Campanha Contra a Intolerância Religiosa, leia o texto “É preciso dizer não à intolerância religiosa no Brasil” de Amauri Alves e Silas Fiorotti. E para saber sobre o projeto “Diversidade religiosa em sala de aula”, leia o texto “Por que falar de religião em sala de aula?” de Silas Fiorotti.

Envie também a sua foto e publique nas redes sociais com a hashtag #nãoàintolerânciareligiosa com uma mensagem de respeito aos adeptos de diferentes crenças e contra a intolerância religiosa. Segue link com os cartazes da campanha.

Informações: espiritualidadelibertaria@gmail.com.

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No dia 01 de novembro, ocorreu a aula inaugural do curso Diversidade religiosa em sala de aula

No dia 01 de novembro, ocorreu a aula inaugural do curso de extensão “Diversidade religiosa em sala de aula”, coordenado pelo Coletivo por uma Espiritualidade Libertária, aqui na cidade de São Paulo.

O curso é voltado para professores, profissionais da educação, estudantes, e religiosos em geral.

Se você tem interesse em participar dessa ou de outras ofertas do curso, entre em contato conosco: espiritualidadelibertaria@gmail.com.

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Para saber um pouco sobre os objetivos do curso, leia o texto “Por que falar de religião em sala de aula?” de Silas Fiorotti, e assista ao vídeo abaixo:

 

 

Dia da Reforma Protestante: Dia da Diversidade Cristã, Dia da Crítica Religiosa (por Flávio Macedo Pinheiro)

Como é de conhecimento de muitos, no dia 31 de outubro de 1517, o monge agostiniano Martinho Lutero pregou as chamadas 95 Teses em uma Igreja na Alemanha (Sacro Império, na época). Essas teses eram essencialmente críticas às práticas corruptas presentes no Catolicismo Romano. O dia que ele fez isso não teve grande destaque, mas, mesmo sem saber, ele deu início a um movimento que, também por razões políticas, culturais e econômicas, abalou a sociedade europeia. Em pouco tempo, as críticas luteranas se estenderam das práticas às doutrinas católicas.

Hoje é comum os protestantes afirmarem retoricamente que “é preciso uma nova Reforma na igreja”, e é por isso que escrevo esse texto. Qual foi a consequência da Reforma? Foi a proliferação de diversas igrejas e teologias que receberam o nome de protestantes. A proposta luterana não era essa, pois, a princípio, ele acreditava que era possível manter uma unidade institucional e teológica na cristandade ocidental. O que devemos questionar é: em algum momento da história do cristianismo já houve essa pretensa unidade? Não, isso nunca existiu, nem mesmo na religião que deu origem ao cristianismo – a saber, o judaísmo.

Entre os antigos hebreus sempre houve uma diversidade de correntes, sendo que um grupo ortodoxo acusava os demais de seguirem “falsos profetas”. O início do cristianismo também é marcado por essa diversidade, tanto no período neotestamentário, quando outros grupos pregavam o Cristo sem a conivência dos apóstolos, quanto na(s) igreja(s) primitiva(s). A própria diversidade cristã fez com que fosse necessário realizar diversos Concílios Ecumênicos para a definição de quais seriam as doutrinas tidas por ortodoxas. Os segmentos rejeitados (“heréticos”) continuaram a existir, ainda que perseguidos. Em toda a Idade Média, ainda que a Igreja Católica Romana tenha se tornado a instituição oficial cristã, sempre houve várias correntes de cristãos que se opunham à ortodoxia ou ortopraxia romanas, sendo que alguns foram perseguidos (como os valdenses) e outros foram cooptados pela instituição (como os franciscanos).

Essas pessoas que hoje afirmam que “precisamos de uma nova Reforma”, na prática, ignoram que o cristianismo sempre foi uma religião multifacetada. Essas pessoas podem, com legitimidade, fazer críticas às suas denominações, apontando para os possíveis desvios doutrinários em suas ortodoxias. Mas querer afirmar uma única ortodoxia para todos os cristãos e almejar uma unidade entre todos os cristãos, ou mesmo retornar a uma suposta “unidade que se perdeu” no mundo atual, é fruto de um pensamento que idealiza o passado e não o entende em suas complexidades, contradições e conflitos. Nunca houve harmonia teológica entre os cristãos. A “conquista” católica foi de uma “harmonia institucional”, que na prática nada mais era do que um “silêncio dos hereges” (vivos ou mortos). Aí é que entra o “paradoxo das consequências” da Reforma Luterana: um movimento que defendia uma unidade, um “retorno à forma original” do cristianismo, serviu para evidenciar a pluralidade cristã, gerando cisões atrás de cisões, o que resultou na emergência de tantas instituições cristãs.

Isso é ruim? Só se você acredita que já houve uma unidade, se você idealiza uma certa visão do passado. Para além disso, a Reforma trouxe algo de muito positivo: o princípio da crítica! Só Deus é absoluto, e todo o resto pode e deve ser criticado. Toda pretensão absoluta, seja do papa, do rei, do Estado, de igrejas, pastores, líderes, etc, todos devem ser questionados. A fé protestante deve ser um posicionamento afirmativo do que cremos e vivemos, e negativo frente a toda pretensão absoluta que tente tomar o lugar de Deus. A própria Bíblia, enquanto regra de fé e prática, passa a a ser estudada com critérios exegéticos e históricos, rejeitando as constantes alegorias arbitrárias das leituras bíblicas típicas do medievo. Eis a nossa herança.

Celebrar o corajoso ato de Lutero é reconhecer a diversidade cristã, e ao mesmo tempo não aceitar tudo o que se diz cristão sem antes o expor ao fogo da crítica. Devemos, por fim, abrir mão dessa nostalgia do que não existiu, dessa pretensão totalitária dos que querem impor uma unidade à Teologia Cristã, e estabelecer a crítica constante a tudo o que é humano e que pretenda tomar o lugar de Deus. Criticar não é apenas rejeitar, e sim também aceitar após uma reflexão criteriosa. Manter a Reforma viva não é propor uma nova Reforma, e sim manter vivo o princípio da crítica, que é o combate a toda idolatria! Que Deus nos abençoe nessa tarefa!

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Flávio Macedo Pinheiro é bacharel em História, Filosofia e Teologia, e reside na cidade de São Paulo. E-mail: flavimp@yahoo.com.br.

Aula inaugural aberta do curso Diversidade religiosa em sala de aula (01/11/2016), em São Paulo

Nós do Coletivo por uma Espiritualidade Libertária convidamos você para a aula inaugural aberta do nosso curso de extensão universitária “Diversidade religiosa em sala de aula” que ocorrerá, na próxima terça-feira (01/11/2016) a partir das 19h30, no Instituto Unised (Rua José dos Reis, 719, São Paulo, SP, próximo ao metrô Vila Prudente, veja link com a rota).

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Para participar da aula inaugural aberta basta confirmar a presença por e-mail ou telefone (contato@unised.com.br, 11 2084 8433).

Informações: espiritualidadelibertaria@gmail.com.

Por que falar de religião em sala de aula? (por Silas Fiorotti)

Por que falar de religião em sala de aula?

Com as discussões sobre o ensino religioso, muita gente defendeu a retirada total da religião das escolas em nome da laicidade. É claro que as soluções dadas ao ensino religioso que, por sua vez, já foi instituído de forma problemática, não foram boas. Mas o ponto que eu quero destacar aqui é que a exclusão de qualquer abordagem das religiões por si só não garante a laicidade de qualquer escola ou do processo de ensino-aprendizagem.

Muita gente ainda pensa que o surgimento da laicidade foi fruto de uma demanda estritamente política ou jurídica, sem a atuação ou interferência de religiosos. Isso não é verdade. O avanço da laicidade em diversos países também é fruto da luta das minorias religiosas por reconhecimento, muitas vezes contra os interesses das religiões ou instituições religiosas estatais. Nesse sentido, a laicidade também é observada pela garantia de existência, garantia de visibilidade e respeito às minorias religiosas.

Pensando ainda que a laicidade é observada quando as minorias religiosas são respeitadas, podemos dizer que um ensino religioso que invariavelmente privilegia somente os católicos e os evangélicos, religiosos que possuem grande visibilidade na sociedade brasileira, dificilmente contribuirá no sentido de combater a intolerância religiosa e promover o respeito às minorias religiosas (principalmente os candomblecistas e os umbandistas, entre outros grupos).

No Brasil a intolerância religiosa está diretamente ligada ao racismo. Não tenho a intenção de discorrer sobre isso aqui, mas muitos negros ainda sofrem com o estigma e acabam negando sua identidade étnico-racial. Isso vem sendo denunciado e combatido, o que tem levado ao desenvolvimento de uma cultura negra e à afirmação dessa identidade por parte de muitos jovens. A escola tem esse papel de garantir que muitos jovens não acabem negando suas identidades religiosas por conta de estigmas e preconceitos, inclusive de cunho racista.

Aqui em São Paulo, o Coletivo por uma Espiritualidade Libertária, iniciou o projeto de extensão “Diversidade religiosa em sala de aula”. Você, professor ou profissional da educação, venha dialogar conosco. Precisamos nos comprometer com a valorização da diversidade e o combate à intolerância religiosa.

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Silas Fiorotti é cientista social, doutorando em Antropologia Social, e coordenador do projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula do Coletivo por uma Espiritualidade Libertária. E-mail: <silas.fiorotti@gmail.com>.

Inscrições abertas para extensão em “Diversidade religiosa em sala de aula”, em São Paulo

O curso de extensão universitária “Diversidade religiosa em sala de aula” está com as inscrições abertas. Esse curso será oferecido e coordenado pelo Coletivo por uma Espiritualidade Libertária, em parceria com o Instituto Unised.

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O curso é voltado para professores e demais profissionais da educação básica e comunidade, mas aberto a interessados em geral, graduados e graduandos em qualquer área. Serão 5 módulos (40h) com 5 encontros presenciais (terças-feiras das 19h30 às 22h30) mais leituras e atividades a distância.

O primeiro encontro presencial será no dia 01 de novembro (terça-feira) a partir das 19h30. Compareçam!

  • Módulo 1: Diversidade religiosa e direitos humanos
  • Módulo 2: Intolerância religiosa no Brasil e em sala de aula
  • Módulo 3: Elementos para promover e valorizar a diversidade religiosa
  • Módulo 4: Diversidade religiosa nos materiais didáticos e objetos de aprendizagem
  • Módulo 5: Diversidade religiosa no planejamento das aulas

As vagas são limitadas. Garanta já a sua vaga, faça a sua inscrição até o final do mês de outubro. Últimas vagas!

Inscrições:
Rua José dos Reis, 719, São Paulo, próximo ao metrô Vila Prudente (Linha Verde).
Tel.: 11 2084 8433 – E-mail: contato@unised.com.br.

Informações (sobre esse e outros cursos): espiritualidadelibertaria@gmail.com.

9ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa (25/9/2016), no Rio de Janeiro

No dia 25 de setembro (domingo) a partir das 11h, ocorrerá a 9ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, na Praia de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro.

Esse evento, organizado pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), na sua nona edição, vem com o título “Liberdade religiosa: vamos dar o exemplo ao mundo”. Além de ser uma celebração à fé e acima de tudo ao respeito, vem no formato de festejo, culminará com shows e apresentações de diversos segmentos religiosos.

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Informações: caminhadadaliberdadereligiosa@gmail.com.

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Lembramos que, em breve, ofertaremos o curso de extensão universitária “Diversidade religiosa em sala de aula”, aqui na cidade de São Paulo. Informações: espiritualidadelibertaria@gmail.com.

Curso de extensão “Diversidade religiosa em sala de aula” (pesquisa)

Nós, do Coletivo por uma Espiritualidade Libertária, em parceria com uma universidade, ofertaremos o curso de extensão “Diversidade religiosa em sala de aula”, aqui na cidade de São Paulo. Se você tem interesse em participar, responda a seguinte pesquisa.

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Público-alvo: professores e demais profissionais da educação básica e comunidade, graduados e graduandos na área da educação.

Objetivos: Propor uma atuação pedagógica voltada à promoção e valorização da diversidade religiosa, com foco em práticas democráticas, na disseminação do conteúdo dos direitos humanos e na orientação de práticas de combate ao racismo e à intolerância religiosa. O curso pretende fornecer subsídios para a realização de práticas pedagógicas e aplicação de materiais didáticos e objetos de aprendizagem voltados à consecução da cultura de convivência pacífica e diálogo inter-religioso.

  • Módulo 1: Diversidade religiosa e direitos humanos
  • Módulo 2: Intolerância religiosa no Brasil e em sala de aula
  • Módulo 3: Elementos para promover e valorizar a diversidade religiosa
  • Módulo 4: Diversidade religiosa nos materiais didáticos e objetos de aprendizagem
  • Módulo 5: Diversidade religiosa no planejamento das aulas

Em breve, abriremos a chamada para inscrições.

Informações: espiritualidadelibertaria@gmail.com.

No dia 10 de setembro, ocorreu o Diálogo sobre diversidade religiosa em sala de aula, em São Paulo

No dia 10 de setembro, ocorreu o “Diálogo sobre diversidade religiosa em sala de aula”, na E. E. Prof. Milton Cruzeiro, na Cid. A. E. Carvalho, na zona leste da cidade de São Paulo. Esse diálogo contou com a presença da antropóloga Janaína de Figueiredo, coordenadora da ACUBALIN, do historiador Allison Tiago, professor da SEE-SP; e da Lúcia Goulart e do Silas Fiorotti, membros do Coletivo por uma Espiritualidade Libertária, que mediaram o diálogo.

Agradecemos a todas e todos que participaram e/ou apoiaram a realização desse encontro. Lembramos que realizaremos outros encontros com professoras e professores na região da zona leste de São Paulo.

Acompanhe a página do Coletivo por uma Espiritualidade Libertária para obter informações sobre os próximos encontros e outras atividades. No dia 17 de setembro, ocorrerá o “Diálogo sobre violência e pentecostalismo”.

Mantenham a chama acesa!!

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