Conforme noticiado por O Globo, no dia 08 de novembro, saiu no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro, um decreto do prefeito tornando a Umbada como patrimônio cultural de natureza imaterial do Rio. Ainda segundo a reportagem, o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) fará o cadastro dos terreiros, sendo que a Tenda Espírita Vovó Maria Conga de Aruanda, no Estácio, é o primeiro já cadastrado.
– Desde 2009, o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade tem feito um trabalho para valorizar a cultura africana, tão presente na História do Rio. Recebemos um pedido para avaliar a importância cultural deste terreiro. Fomos a campo e vimos a necessidade de ampliar este reconhecimento para a religião. Esta chancela destaca a expressão cultural do sincretismo religioso. Os terreiros são referências dentro dos bairros cariocas e valorizam a cultural de cada local – explica Washington Fajardo, presidente do IRPH.
Nós, do Coletivo por uma Espiritualidade Libertária, destacamos a importância desse reconhecimento para todos e todas umbandistas. Além de decretos do poder executivo, que a sociedade brasileira de um modo geral possa levar adiante iniciativas que buscam o respeito à diversidade religiosa.
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Para saber sobre a Campanha Contra a Intolerância Religiosa, leia o texto “É preciso dizer não à intolerância religiosa no Brasil”, e para saber sobre o projeto “Diversidade religiosa em sala de aula”, leia o texto “Por que falar de religião em sala de aula?”.