1- Adore a Deus sobre todas as coisas, e como Deus está em todas as coisas, adore não as coisas, mas a presença de Deus nelas contida.
2- Pratique uma espiritualidade em conjunto com uma religião ou não. Lembre-se que a sua prática espiritual ou religiosa tem limitações, logo ela não é superior a espiritualidade de outras pessoas. Nunca esqueça que ela deve te levar a buscar a justiça entre os humanos e destes com a natureza.
3- Respeite teu pai e tua mãe, ou aqueles que te cuidaram, pois estas pessoas trazem a herança dos nossos ancestrais. Eles nos deram o que lhes foi possível e não cabe a nós julgarmos as suas histórias com as dores e as alegrias pelas quais passaram.
4- Celebre a vida todos os dias, sejam eles de labuta ou de lazer.
5- Quando alimentar-se de um animal ou de um vegetal, que se transformará em energia para o nosso corpo material, agradeça a Deus pela vida que se transforma em nosso corpo.
6- Deixe que o desejo venha. Não o julgues. Receba-o no corpo, já que ele estava na alma. Ele quer te visitar e deves acolhê-lo. Porém, lembre-se que o dono ou a dona da casa delimita o espaço a ser tomado pela visita. Assim o desejo não machucará a ti ou as outras pessoas.
7- Esteja aberto ao diferente: situações, espiritualidades, pessoas, lugares… O diferente, muitas vezes, não é confortável, mas é necessário para questionar os medos que estão deitados no nosso comodismo.
8- Não trair a si mesmo é o primeiro passo para não trair as outras pessoas.
9- Não julgues ou condenes. Se o fizeres, não te condenes, pois o perdão que as outras pessoas merecem, tu também o mereces. As certezas não virão nem mesmo quando escutares todas as partes envolvidas. E nunca conseguiremos escutar todas as partes envolvidas. Ai de quem tem certezas firmes. São as dúvidas que nos carregam para o infinito.
10- Não te deixes levar pela mágoa, pelo ódio ou qualquer outro sentimento que transmita a diminuição do/a outro/a e de ti mesmo/a. Se estes sentimentos chegarem, aceite-os como humano/a que és. Lembre-se, que é o nosso julgamento limitado sobre a ação alheia que possibilita tais sentimentos. O/a outro/a também é limitado/a em suas ações. Com relação a raiva, ela pode ser propulsora de mudanças em ti e no mundo quando está focada na nossa mudança e não na mudança das outras pessoas.